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Que texto bom! Diante das telas, tudo me parece uma fotografia digital, mesmo as que não são, e isso se tornou tão cansativo. Eu venho pensando muito sobre o volume de estímulos visuais que recebo e o quanto isso interferiu na minha sensibilidade. No entanto, ver essas fotografias me faz pensar como os registros podem ser tão mais íntimos (menos com o intuito de exposição), e não apenas ao alcance dos olhos, também das mãos. Será que faz alguma diferença?

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Eu sinto bastante diferença! As fotos que mais me tocam são as que tenho dificuldade em compartilhar... recentemente arranjei uma câmera analógica e o processo de selecionar momentos específicos e esperar a revelação têm sido bem legal e aumenta o teor emocional das fotos tambem. O contexto que a foto é apresentada faz parte da imagem (susan sontag disse isso, se n me engano) por isso a avalanche de informação visual no digital tira um pouco a força das fotos creio

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Suas fotos me lembraram o "Arquivo das crianças desaparecidas", da Valeria Luiselli, que eu adoro.

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Sua mãe muito artista. Mini Bia sorrindo tem meu coração. TEXTO INCRÍVEL DEMAIS

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OBRIGADA

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Calhou a coincidência de um livro que li sábado chamado A Lanterna das Memórias Perdidas, onde o limbo entre a morte e o pós-morte é representado por um estúdio fotográfico. O protagonista guia as almas rumo ao além através de uma escolha de fotografias (1 pra cada ano vivido) que depois compõe um caleidoscópio, que vai ser a última coisa vista antes da alma partir oficialmente. É um livro curtinho e bem bonito, que passeia bem com seu texto! Recomendo etc.

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Opa, anotei a indicação! Obrigada

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