Olha, fiquei com esse email mais de um mês parado porque você foi muito eficaz no título e senti que eu tinha que ler de verdade, não só passar os olhos... E hoje, consegui ler e vim até aqui só pra comentar rs
Primeiramente obrigada, pela escrita, pela rotina, pela reflexão!
E também me sinto leve, mas não devia? rs Porque justamente hoje pensei em como as coisas na internet se perderam um pouco, via tantas pessoas dizendo "criei esse canal/perfil" para procurar gente que pense como eu, mas agora, parece que tá todo mundo só falando igual mesmo. E falando, só o que acham que as pessoas querem ouvir.
Brutal demais. Reflexões contemporâneas nos coloca na nóia hehe tu mencionar o espetáculo é incrível e também é massa ver como a hiperrealidade faz todo sentido, ainda mais nas redes sociais, onde a galera já se perdeu tanto e se perde ainda na criação de um imaginário e ideal, que se forçam a vivenciar aqui até se tornar um tipo de realidade, que ainda quem vê, toma pra si como a realidade daquela pessoa e idealiza ela tipo, camada após camada e no fim, não se sabe mais o que é verdade ou só simulação. Sinto isso forte com as tools generativas, lembro que 10 anos atrás essa hiperrealidade estava se formando na relação humano x informação, agora não há mais barreiras na parada e não dá pra saber o quão plástico é o que a gente interage e consome na internet-que vale pra tv, smartphone etc... É rs
Bia, fico tão feliz de ter descoberto sua newsletter recentemente! Você equilibra muito bem o engraçadinho e o sério, é uma delícia de ler e pensar com você.
Um livro que eu sempre fico surpresa quando vejo o quanto acabou sendo atual é o "A cidade e as serras", publicado pela primeira vez em 1901. Em mil oitocentos e muito ou mil novecentos e literalmente bolinha, nosso protagonista Jacinto sofre pela pressão autoimposta de *ter* todas as bugingangas tecnológicas do momento e todos os livros mais recentes e mais bem falados pela crítica, porque ele quer *parecer* esse cara moderno e bem informado. Se fosse hoje ele estaria fazendo malabarismo para ter um perfil em todas as mídias sociais, mais uma newsletter e canal de streaming na Twitch.
Olha, fiquei com esse email mais de um mês parado porque você foi muito eficaz no título e senti que eu tinha que ler de verdade, não só passar os olhos... E hoje, consegui ler e vim até aqui só pra comentar rs
Primeiramente obrigada, pela escrita, pela rotina, pela reflexão!
E também me sinto leve, mas não devia? rs Porque justamente hoje pensei em como as coisas na internet se perderam um pouco, via tantas pessoas dizendo "criei esse canal/perfil" para procurar gente que pense como eu, mas agora, parece que tá todo mundo só falando igual mesmo. E falando, só o que acham que as pessoas querem ouvir.
Virou uma grande câmara de eco de pessoas iguais né? Esquisito demais
Que bom que gostou!
Brutal demais. Reflexões contemporâneas nos coloca na nóia hehe tu mencionar o espetáculo é incrível e também é massa ver como a hiperrealidade faz todo sentido, ainda mais nas redes sociais, onde a galera já se perdeu tanto e se perde ainda na criação de um imaginário e ideal, que se forçam a vivenciar aqui até se tornar um tipo de realidade, que ainda quem vê, toma pra si como a realidade daquela pessoa e idealiza ela tipo, camada após camada e no fim, não se sabe mais o que é verdade ou só simulação. Sinto isso forte com as tools generativas, lembro que 10 anos atrás essa hiperrealidade estava se formando na relação humano x informação, agora não há mais barreiras na parada e não dá pra saber o quão plástico é o que a gente interage e consome na internet-que vale pra tv, smartphone etc... É rs
Os contextos tão colapsando em si, realmente, brutal é uma boa palavra
Bia, fico tão feliz de ter descoberto sua newsletter recentemente! Você equilibra muito bem o engraçadinho e o sério, é uma delícia de ler e pensar com você.
Feliz demais com esse comentário Clara! sou fã intern3t!!!11 e sinto algo muito parecido quando te leioo
Que lindo!! Fico muito feliz de saber disso!
Um livro que eu sempre fico surpresa quando vejo o quanto acabou sendo atual é o "A cidade e as serras", publicado pela primeira vez em 1901. Em mil oitocentos e muito ou mil novecentos e literalmente bolinha, nosso protagonista Jacinto sofre pela pressão autoimposta de *ter* todas as bugingangas tecnológicas do momento e todos os livros mais recentes e mais bem falados pela crítica, porque ele quer *parecer* esse cara moderno e bem informado. Se fosse hoje ele estaria fazendo malabarismo para ter um perfil em todas as mídias sociais, mais uma newsletter e canal de streaming na Twitch.
#SomosTodosJacinto demais. O tempo passa mas a gente fica na mesma